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Fabio Cunha

HOME OFFICE - Trabalhando nas Nuvens

Atualizado: 28 de jun. de 2023


Pesquisa diz: "Trabalhar em casa gera menos estresse"





Ele também é conhecido pela sigla SOHO (Small Office and Home Office) e significa "escritório em casa". O Home Office é normalmente usado por trabalhadores independentes, além disso algumas empresas possuem este sistema de trabalho quando os funcionários não precisam ou não podem trabalhar no escritório. O modelo de trabalho remoto chegou aqui recentemente, na bagagem das empresas multinacionais e embalado como benefício no pacote de horários flexíveis. Hoje, já é uma solução adotada por 31,2% das empresas brasileiras. Dados do Censo 2010 mostram que cerca de 20 milhões de brasileiros trabalham e moram no mesmo endereço. A proporção é de quase um quarto da mão de obra ocupada do país.

Já uma pesquisa realizada pela Dell revelou que metade dos profissionais brasileiros que trabalham em casa dizem se sentir menos estressados e 33% afirmam ter noites de sono mais tranquilas, quando comparadas à época em que batiam cartão. A pesquisa também revelou que 45% dirigem menos e 52% passam mais tempo com a família depois de aderirem ao chamado "home office", que é quando o profissional presta o expediente de casa.

No Brasil, 56% dos profissionais têm permissão para trabalhar dessa forma, entretanto, a maioria desses profissionais cumpre apenas 25% do total de seu expediente de casa - o resto das horas são presenciais. O levantamento aponta ainda que 53% dos profissionais brasileiros passam de 75% a 100% das horas de trabalho no escritório da empresa.

Crescimento Profissional

Entre os profissionais que trabalham mais de metade do tempo de casa, 42% acreditam que o "home office" não impede o crescimento profissional, enquanto 20% concordam que essa distância do escritório pode representar uma barreira para a evolução na carreira.

Os resultados do estudo Global Evolving Workforce, patrocinado pela Dell e Intel, mostram ainda que 54% dos brasileiros consideram que são mais produtivos ao trabalhar de casa ou de forma remota e só 14% discordam que esse formato de trabalho aumenta a produtividade.

Mais saúde, comodidade, menos estresse, mais tempo com a família, estudos e lazer, mas exige disciplina e foco no desenvolvimento das tarefas. Esse modelo tem atraído muitos brasileiros, mas será que funcionaria para você?

O outro lado da “moeda”

Do ponto de vista da empresa que coloca seus empregados em “Teletrabalho”, termo usado atualmente, há preocupações com a legislação trabalhista, no caso do Brasil, fluxo de projetos e tarefas, ergonomia da execução dos trabalhos, já que precisa prezar pela saúde ocupacional de seus empregados, entre outras.

Um dos pontos mais importantes, seria a Confidencialidade de seus empregados, já que tramitarão documentos muitas vezes sigilosos e acordos precisam ser firmados para que possa se tentar evitar o vazamento de informações de segurança das empresas. “Termos de Responsabilidade”, “Acordos Aditivos de Contratos de Trabalho”; toda uma gama de documentos surge da necessidade das empresas se resguardarem de problemas com o próprio empregado e com o que ele fará fora de suas dependências com as informações que terá acesso.



Pandemia e o trabalho remoto

Falando em saúde do empregado, o que se pode falar da situação mundial atual da pandemia, que muitas vezes forçou que as equipes “ficassem em casa” para cumprir suas atividades de forma remota? Muitas empresas tiveram que se adaptar na tramitação de seus documentos, usando ferramentas de reuniões remotas, assinatura digital de documentos, uso de ferramentas da nuvem para colaboração e muito mais.


Claro que as grandes fornecedoras de serviço não iriam ficar de fora desse movimento e trataram de se adaptar para oferecer seus serviços de nuvem a clientes em potencial. Google e Microsoft não demoraram em liberar o acesso de algumas de suas ferramentas de colaboração, como o Google Meet e o Microsoft Teams.

Enfim, toda a resistência de empregados e empresas quanto ao uso do Trabalho Remoto para continuar seus negócios teve que ser colocada de lado para manter os dois lados no jogo. Com isso sai ganhando quem adere à Tecnologia, com seu movimento rápido, a sua capacidade de convergência e adaptação.

Só um momento, tenho que entrar numa conferência... nos vemos mais tarde...


Fabio também é colaborador da Coluna Prazer da Palavra. Ele trabalha na área de Tecnologia há 28 anos e mora no Rio de Janeiro, com sua esposa e 2 filhos.

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